IPOEMA - ITABIRA - MG

A apenas duas horas de BH, Ipoema oferece cachoeiras, comida mineira e sossego em meio às montanhas
Por Gérson Pereira Torres


Se você, como eu, vive contando os dias para a próxima folga e procura um destino novo para escapar da correria de Belo Horizonte, fica a dica: Ipoema, distrito de Itabira, é aquele lugar perfeito para quem quer um fim de semana de paz, natureza e boa comida mineira.

Na última sexta-feira, saí do trabalho às 18h e fui direto para a rodoviária. Comprei passagem para Itabira por cerca de R$ 50 no ônibus convencional da empresa Saritur. A viagem até lá leva em torno de 2h30. De Itabira, peguei um táxi combinado previamente com um motorista local (R$ 60) que me deixou na pousada em Ipoema. O trajeto pela estrada, cheio de curvas e rodeado por serras, já começa a desacelerar a mente da gente.

Me hospedei na Pousada Chão de Minas, que me surpreendeu pela hospitalidade. O quarto era simples, mas limpinho e com tudo que eu precisava: cama confortável, chuveiro quente e uma varanda com rede de frente para o verde. A diária para o casal saiu por R$ 250 (Duzentos e cinquenta reais) com um café da manhã farto, pão de queijo quentinho, bolos caseiros, frutas e aquele café coado no pano que só Minas sabe fazer.

No sábado, depois de um café demorado, fui explorar a famosa Cachoeira Alta, cartão-postal de Ipoema. A entrada custa R$ 10 (Dez Reais), e a queda d’água impressiona com seus quase 100 metros. Leve chinelo, mas não esqueça o tênis para a trilha até o poço, que apesar de curta, é cheia de pedras. A água gelada espanta qualquer cansaço!

Para o almoço, segui a dica dos locais e comi no Restaurante da Dona Maria, na pracinha do distrito. O prato feito de frango com quiabo, arroz, feijão e angu saiu por R$ 30 (Trinta Reais) e veio numa travessa generosa, como manda a tradição mineira. Tudo delicioso e feito no fogão a lenha.

A tarde foi de passeio no Museu do Tropeiro, que conta a história dos antigos caminhos e do povoamento da região. A entrada custa só R$ 5 (cinco reais), e vale muito a visita.

No domingo, acordei cedo para aproveitar a manhã preguiçosa na pousada. Sentei na varanda, li um livro e tomei mais café. O clima em Ipoema é esse: tudo convida ao sossego. Na hora do almoço, passei no Bar do Zé, conhecido pela melhor cachaça artesanal da redondeza e pelos torresmos crocantes.

Por volta das 14h, me despedi desse paraíso e voltei de táxi para Itabira para pegar o ônibus de volta à capital. A viagem de retorno foi tranquila e cheguei em BH no começo da noite, renovado para encarar a semana.

Se você quer um destino para descansar e recarregar as energias, Ipoema é aquele tipo de lugar que conquista pela simplicidade e pelo charme natural. Um fim de semana ali parece render muito mais.

Dica do Gerson: leve dinheiro em espécie, porque o sinal de internet oscila e nem todo estabelecimento aceita cartão.

E aí, bora programar o próximo rolê? 

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Até o próximo post!

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