TURISMO BRASIL EM ALTA
Com recorde de visitantes e impulso em destinos sustentáveis, país mira crescimento internacional
Por: Gérson Pereira Torres.
O Brasil vive um momento histórico no turismo. Em 2024, o país recebeu impressionantes 6,62 milhões de turistas internacionais – um aumento de 13 % em relação ao ano anterior – e uma arrecadação de mais de US$ 6,6 bilhões. Esses números superam inclusive o recorde de 2018 e marcam a retomada pós-pandemia em ritmo acelerado.
Estratégias para conquistar os europeus
Durante a Fitur 2025, feira de turismo realizada em Madri, o Brasil assumiu o posto de país convidado, sucedendo o México. A Embratur anunciou que o objetivo é chegar a 8 milhões de visitantes estrangeiros até 2027. Para isso, o país investe em infraestrutura — aeroportos, hotéis e novos voos — e fortalece roteiros certificados em sustentabilidade, ecoturismo, turismo de base comunitária e afroturismo, além de atrativos LGBT+ e enogastronômicos.
Destinos sustentáveis e menos explorados
Tendências globais de 2025 apontam para o aumento da busca por destinos alternativos e envolvimento com a natureza, com maior consciência socioambiental. No Brasil, cresce o destaque para áreas como Cerrado, Pantanal, Amazônia, Chapada dos Veadeiros e os recém-desenvolvidos roteiros culturalmente ricos como afroturismo e turismo quilombola.
Alta tecnologia e viagens hybridas
O uso de inteligência artificial está revolucionando o planejamento de viagens, com experiências personalizadas e automação de serviços. Já no terreno, o turista 2025 busca experiências ‘slow travel’, turismo de bem-estar e workation — misturando trabalho e lazer —, reforçando a necessidade de destinos conectados e com infraestrutura que favoreça nômades digitais.
O que isso significa para você?
Para o viajante atual, isso se transforma em roteiros personalizados, hospedagens ecológicas, experiências imersivas em comunidades e ecossistemas, além de maior variedade de destinos menos explorados e mais autênticos. O Brasil, com seus biomas diversificados — Amazônia, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa, Pantanal e Caatinga — está diante de um momento único para se consolidar como referência global em turismo responsável e inclusivo.