PICO DO ITAMBÉ
Uma escapada no meio da serra: conheça o Refúgio Pico do Itambé, em Minas
Por: Gérson Pereira Torres
Se tem um lugar em Minas que parece ter sido desenhado pra quem ama natureza, trilha, sossego e café coado no coador de pano, esse lugar é o Refúgio Pico do Itambé, ali pertinho de Serro, no coração do Espinhaço.
Eu estive por lá no último fim de semana e posso te dizer com tranquilidade: se você tá querendo desligar do mundo e reconectar com o que importa, esse cantinho mineiro pode ser o destino que faltava no seu mapa.
Como chegar?
De Belo Horizonte até Serro, são cerca de 270 km de estrada, que dá pra encarar em 5 horas de carro. Se você estiver sem veículo próprio, dá pra ir até Diamantina de ônibus (pela Saritur) e depois pegar um transporte local até Serro. Não é o caminho mais rápido, mas é possível, e faz parte da aventura.
O que é o Refúgio Pico do Itambé?
É uma hospedagem rústica, cercada de mato, pedra e paz. O refúgio tem cabanas simples e acolhedoras, construídas com madeira reaproveitada e energia solar. Você acorda com os pássaros, vê o sol nascer nas montanhas e, se tiver coragem, encara uma das trilhas mais bonitas do estado: o Pico do Itambé, com mais de 2 mil metros de altitude.
Se não for de aventura, não tem problema: a região tem cachoeiras belíssimas, com destaque pra Cachoeira do Tempo Perdido e Cachoeira do Crioulo, ambas acessíveis de carro e trilha leve.
Quanto custa?
Anota aí:
Transporte (ida e volta):
Ônibus BH - Diamantina: R$ 110,00 (ida e volta)
Van ou carona até Serro: R$ 30,00 (média)
Hospedagem no Refúgio:
A partir de R$ 180,00 a diária para casal, com café da manhã incluso.
Opção de camping: R$ 40,00 por pessoa/dia.
Alimentação:
Prato feito na cidade por R$ 20,00.
Dá pra cozinhar no refúgio também, se quiser levar mantimentos.
Total para o fim de semana: cerca de R$ 320,00 por pessoa, com tudo incluso.
Dica de ouro
Não vá sem reservar! O lugar é pequeno e concorrido entre trilheiros e casais que gostam de um clima roots. Também vale levar dinheiro em espécie, pois o sinal de celular é fraco e o wi-fi nem sempre dá conta de passar o Pix. E, claro, não esquece a lanterna, o repelente e aquele moletom velho que você ama.
Bora mochilar?
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