BRUMADINHO 5 ANOS DEPOIS

Brumadinho: 272 cruzes são fincadas na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, 5 anos após tragédia


Ato cobra justiça pela morte de 270 pessoas – duas delas estavam grávidas. Em 2019, barragem rompeu e despejou 12 milhões de metros cúbicos de rejeito em instalações da empresa, comunidades e no Rio Paraopeba.


Ato pede Justiça para vítimas de Brumadinho, em Brasília

Adriano, Carlos, Letícia e Andrea: esses são alguns dos nomes que amanheceram estampados nas 272 cruzes fincadas na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, nesta quinta-feira (25). O ato ocorre em memória às vítimas que morreram com o rompimento da barragem da Vale, em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O objetivo é cobrar justiça 5 anos após a tragédia que matou 270 pessoas – duas delas estavam grávidas.

No dia 25 de janeiro de 2019, a barragem rompeu e despejou 12 milhões de metros cúbicos de rejeito em instalações da empresa, comunidades e no Rio Paraopeba. As pessoas desapareceram sob a lama e a busca pelos corpos de três delas continua.

O ato na Esplanada dos Ministérios foi iniciativa do deputado federal Pedro Aihara (Patri-MG), um dos bombeiros que atuaram nos resgates das vítimas após a tragédia. A homenagem começou às 7h30 desta quinta.

Ninguém foi punido

Ato na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, pede Justiça pelas vítimas de Brumadinho — Foto: Walder Galvão/g1

Os envolvidos foram denunciados por homicídio qualificado, além de crimes contra a fauna, crimes contra a flora e crime de poluição.

Até a última atualização desta publicação, ninguém havia sido condenado. Em nota, a Vale destacou "seu respeito às famílias impactadas pelo rompimento da barragem" e afirmou que "segue comprometida com a reparação dos danos, o que vem avançando de forma consistente e nas bases pactuadas no acordo judicial de reparação integral e em outros compromissos firmados para indenização individual".

"A empresa ratifica que sempre norteou suas atividades por premissas de segurança e que nunca se evidenciou nenhum cenário que indicasse risco iminente de ruptura da estrutura B1", declarou.

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Até o próximo post!

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Por Walder Galvão, g1 DF
25/01/2024 08h41 Atualizado há 4 horas
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