ACIDENTE GRAVE COM TURISTA BRASILEIRA EM BALI

Juliana Marins, de 26 anos, morava em Niterói e foi encontrada morta na trilha do Monte Rinjani; corpo será trazido ao Brasil após autópsia


A turista brasileira Juliana Marins, de 26 anos, natural de Niterói (RJ), foi encontrada morta nesta terça-feira (24) nas encostas do vulcão Rinjani, na Indonésia, após cair durante uma trilha na última sexta-feira. A jovem, publicitária e dançarina de pole dance que viajava pela Ásia desde fevereiro, havia tropeçado a cerca de 300 metros da rota principal e ficou presa em um local de difícil acesso.

Equipes de resgate, auxiliadas por drones térmicos, localizaram Juliana na terça-feira. O corpo só foi retirado do local cinco dias após o acidente devido às condições climáticas adversas, o terreno íngreme e a necessidade de resgate especializado. Segundo a família, houve falhas no resgate: o guia teria seguido adiante, deixando Juliana para trás enquanto ela descansava, e a busca demorou a alcançar seu ponto exato.


Nesta quinta-feira (26), o corpo será levado para Denpasar, em Bali, onde passará por autópsia para definir a hora e causa da morte. Essa etapa é conduzida pelas autoridades locais, e o governo de Nusa Tenggara Ocidental arcará com os custos do procedimento. Em seguida, a Prefeitura de Niterói assumirá o traslado da causa funerária até o Brasil, conforme anúncio do prefeito Rodrigo Neves, que declarou três dias de luto oficial.

Entretanto, o Itamaraty informou que, segundo a legislação vigente, não pode cobrir despesas com traslado de corpos de brasileiros no exterior; cabe apenas prestar assistência consular e providenciar documentos como atestado de óbito. Em reação, o presidente Lula anunciou que estuda revogar decreto que impede o governo federal de custear esse tipo de translado .


A morte de Juliana provocou grande comoção, especialmente nas redes sociais, mobilizando familiares, amigos e internautas que acompanharam a angústia da família e a operação de busca no local remoto. Juliana estava no segundo maior vulcão da Indonésia, com 3.726 metros de altitude, quando sofreu a queda. Sua história também reforça o debate sobre segurança em trilhas remotas e assistência aos turistas em situações de emergência.


A expectativa é que, após a autópsia em Bali, o corpo seja liberado em breve para a família em Niterói, onde será velado e sepultado em data ainda a ser confirmada.

Niterói se despede de Juliana Marins

Neste sábado (28), a Prefeitura de Niterói confirmou o translado do corpo de Juliana Marins, jovem que havia desaparecido no último domingo e foi encontrada sem vida na quinta-feira. O corpo será levado para o município de origem da família, no interior do estado, onde será velado e sepultado. O caso, que comoveu a cidade, segue sob investigação da Polícia Civil. A Prefeitura manifestou solidariedade aos familiares e amigos, e ofereceu apoio psicológico à família.

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